quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

11º B - Teste


Matriz do próximo Teste de Avaliação

Conteúdos (manual):
vol. 1: pg. 102 a 143
vol.2 : pg. 11 a 41 (Nota: seleccionar as teorias explicativas do conhecimento de acordo com trabalhos de grupo)

Estrutura:
Grupo I
Texto sobre um tema da actualidade
- 3 questões “tradicionais” (tema/tese/problema)
3 x 10 = 30 pontos
- 1 questão de argumentação
20 pontos

Grupo II
Questões de resposta curta orientada
- 2 questões sobre falácias (teoria) – (vol.1, pg. 120 -133)
2 x10 = 20 pontos
- 1 questão sobre teorias explicativas do conhecimento (vol.2, pg. 21-34)
15 pontos
- 1 questão sobre Estratégias de Persuasão (vol.1, pg. 103-104)
15 pontos
- 1 questão sobre Estrutura do acto de conhecer (vol. 2, pg. 14-16)
15 pontos
- 1 questão sobre Relação necessária ao auditório (vol.1, pg. 102)
(V ou F / concorda?)
25 pontos
- 2 questões de definição (qualquer uma das matérias indicadas)
2 x 5 = 10 pontos

Grupo III
Questão de desenvolvimento
Descrição Fenomenológica do Acto de Conhecer (vol. 2, pg. 17 a 20)
50 pontos



CORRECÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO – 15 / 01
I
1. O tema do texto é a dificuldade de formar uma opinião esclarecida na actual era de informação.
2. O autor defende que, se por um lado, a informação é vital na sociedade actual, por outro, por ser excessiva, impede a formação de uma opinião esclarecida.
3. O problema é: Qual o papel da informação na formação das nossas opiniões?
4. «Mas …» a mesma informação pode tirar liberdade. O «mas» visa alertar para a dimensão prejudicial da informação. [O excesso ofusca, adormece, engana, distorce, manipula…]
II
1. Argumento sobre causas. Mostra a relação entre dois fenómenos (emagrecer e aumentar a actividade desportiva), considerando que um deles tomado como causa (actividade desportiva) produz o outro como efeito (emagrecer).
2. Sim, pelas seguintes razões: - parte de um caso particular (árvore) para outro também particular (ser humano); - parte de semelhanças visíveis (metabolismo e reprodução) para inferir outras semelhanças (crescimento); - apesar de se verificarem diferenças importantes (planta vs mamífero), as semelhanças que se tomam como ponto de partida são muito significativas.
3. a) Falácia populista. Recorre a uma figura popular (C. Ronaldo), para conquistar a adesão das multidões a uma tese (a união conduz à vitória). Essa figura exerce a sua influência para despertar sentimentos entusiastas que, neste caso, apelam à união.
b) Falácia da autoridade. Aproveita-se da fama de uma personalidade (C. Ronaldo) cujo mérito é irrelevante para o tema em discussão (banca). C. Ronaldo é uma autoridade do futebol e não da banca.
c) Falácia da Ignorância. Refuta-se uma tese por não se conseguir provar que é verdadeira. Não se conseguiu provar que é verdade que «Maddie morreu». Então, declara-se como falsa essa proposição: «Maddie não morreu».
4. Falsa. O logos corresponde à inteligibilidade (razão) daquilo que é dito. Está em jogo o próprio discurso argumentativo e por isso também o seu estilo (sóbrio e contido) e a sua estrutura. O modelo proposto pelos sofistas neglicencia a verdade (e por isso a racionalidade) a favor da aparência (opinião enganadora). O estilo não é sóbrio, mas de uma eloquência ornamental com intuitos sedutores. A sofística valoriza o pathos e o ethos.
5. a) Lógica informal - área que se dedica ao estudo dos argumentos cuja validade não depende apenas da forma lógica mas também dos conteúdos (aspectos concretos da argumentação).
b) Demonstração – exercício racional de carácter constringente que, me¬diante o recurso a premissas inquestionáveis, sustenta uma con¬clu¬são verdadeira.

III

O auditório condiciona o processo argumentativo da seguinte forma:
- O auditório é soberano: a eficácia da argumentação resulta da capacidade de adaptação do orador ao auditório.
- O discurso é elaborado em função do perfil do auditório: o orador deve conhecer o auditório (“ter uma ideia tanto quanto possível próxima da realidade”).
- O auditório condiciona a escolha de premissas, pois os fundamentos do discurso devem apoiar-se naquilo que o auditório aceita como certo (os bons argumentos são os que partem de premissas que o auditório considera como verdadeiras).
- Para que uma premissa seja plausível deve ser retirada das cognições do auditório.
- O auditório condiciona também a linguagem a utilizar pelo orador.
- Conclusão: desprezar estes aspectos é “fatal”, porque a argumentação corre o risco de ser fraca e não atingir os seus propósitos persuasivos.

DIVULGUEM!

A Lista de Schindler

FICHA TÉCNICA
Título original: Schindler´s List
Direção: Steven Spielberg
Ano: 1993
Género: Drama / Guerra
Duração: 197 min / EUA: 194 min
País: Estados Unidos
Língua: Inglês / Hebraico / Alemão / Polonês
Cor: Preto & Branco / Colorido (DeLuxe)
Classificação: 14 anos


«Quem salva uma vida, salva a humanidade inteira»

«Que motivos levaram uma nação que foi berço dos maiores filósofos e músicos da história a render-se a uma ideologia que pregava o ódio e a intolerância?
Como podem as diferenças entre seres humanos tornarem-se desculpas para que actos bárbaros sejam cometidos?
O que leva uma pessoa aparentemente normal a matar a sangue-frio um semelhante seu como se fosse um insecto?»
(ver mais em http://alistadeschindler.com/Filme)

Escreve um pequeno texto crítico sobre o filme, tomando como ponto de partida UM dos seguintes conceitos:
a) Etnocentrismo
b) Relativismo Cultural
c) Tolerância/Intolerância
d) Direitos Humanos
e) Pessoa
e) dignidade



O que é o Holocausto?
Sobre o Gueto de Cracóvia
Sobre o Campo de Plaszóvia
Sobre Auschwitz e as câmaras de gás
Quem foi Oskcar Schindler?