domingo, 5 de maio de 2013

Dúvidas - 3º período

Testo os meus conhecimentos

I - Rawls: O problema da justiça Social NOVO


A
Para nos podermos queixar da conduta e das crenças de outros, temos de demonstrar que essas ações nos ferem ou que as instituições que as permitem nos tratam de forma injusta. E isto significa que temos de apelar para os princípios que escolheríamos na posição original. Contra estes princípios, nem a intensidade do sentimento nem o facto de ele ser partilhado pela maioria têm qualquer relevância.
John Rawls, Uma Teoria da Justiça, Lisboa, Editorial Presença, 2001




Explique, a partir do texto, a função da ideia de «posição original» na teoria da justiça de Rawls.


B


Então o que é justo? Que não sejam só as pessoas favorecidas pelo talento que a natureza lhes deu a usufruir do que com isso irão conseguir e adquirir. (...) É injusto que Cristiano Ronaldo, Messi, Bill Gates, grandes empresários artistas, escritores, etc., sejam os únicos a a beneficiar do seu talento.
Mas como fazer que isso aconteça? Procedendo à redestribuição dos rendimentos de modo que os mais favorecidos pela sorte na lotaria natural contribuam para quem - devido a QI limitado ou deficiência física, por exemplo - foi desfavorecido.
Luis Rodrigues e Álvaro Nunes, Filosofia, 10º ano, Plátano Editora


Atendendo ao texto, mostre qual é o propósito do princípio da diferença.


C



Podemos dividir o projeto de Rawls em três elementos. O primeiro é a definição das circunstâncias nas quais se realizará o acordo hipotético; o segundo é o argumento  de que os seus princípios de justiça seriam escolhidos nessas circunstâncias; e o terceiro é a afirmação de que isto mostra que aqueles são princípios de justiça corretos, pelo menos para regimes democráticos modernos.

J. Wolff, Introd. à Filosofia Politica, in Carlos Amorin e Catarina Pires, Clube das Ideias, Caderno de Ativ., Areal Editores

Explique o conteúdo do texto C.





II - Deontologia e Utilitarismo


Durante a Segunda Guerra Mundial, os pescadores holandeses transportavam, secretamente nos seus barcos, refugiados judeus para Inglaterra, e os barcos de pesca com refugiados a bordo eram por vezes interceptados por barcos patrulha nazis. O capitão nazi perguntava então ao capitão holandês qual o seu destino, quem estava a bordo, e assim por diante. Os pescadores mentiam e obtinham permissão de passagem.


James Rachel, Elementos da  Filosofia Moral



Distinga a Moral Utilitarista da Moral Deontológica no que toca à avaliação da Moralidade da acção dos pescadores.