Ok?! Blá?! Falar,... ou ainda "b'lá? à moda do Porto!!!...lol... sinceramente não sei o k dizer... deixou-me sem palavras... Blá, blá,blá... conversa fiada?,
Há uma música do Pedro Abrunhosa que pode ajudar-te na tua pergunta, desde que a interpretes da maneira correcta...
SILÊNCIO
Silêncio é a palavra que habita, que palpita Toda a música que faço. É a cidade onde aportam os navios Cheios de sons, de distância, de cansaço. É esta rua onde despida a valentia A cobardia se embriaga pelo aço. É o sórdido cinema onde penetro E encoberto me devolvo ao teu regaço. É a luz que incendeia as minhas veias, Os fantasmas que se soltam no olhar, Que te acompanham nos lugares onde passeias, É o porto onde me perco a respirar. Silêncio são os gritos de mil gruas, E o som eterno das barcaças Que chiando navegam pelas ruas, E dos rostos que se escondem nas vidraças.
Quem me dera poder conhecer Esse silêncio que trazes em ti, Quem me dera poder encontrar O silêncio que fazes por mim.
Pelo silêncio se mata, Por silêncio se morre, Tens o meu sangue nas veias, Será que é por mim que ele corre?
Somos dois estranhos Perdidos na paz, Em busca de silêncio Sozinhos demais, Somos dois momentos, (X 2) Dois ventos cansados, Em busca da memória De tempos passados.
Silêncio é o rio que esconde O odor de um prédio enegrecido, O asfalto que me assalta quando paro, Assomado por um corpo já vencido. Silêncio são as luzes que se apagam Pela noite, na aurora já despida, E os homens e mulheres que na esquina Trocam prazeres, virtudes, talvez Sida. Silêncio é o branco do papel E o negro pálido da mão, É a sombra que se esvai feita poema, Num grafitti que é gazela ou leão. Silêncio são as escadas do metro Onde poetas se mascaram de videntes, Silêncio é o crack que circula Entre as ruas eleitas confidentes.
Quem me dera poder conhecer Esse silêncio que trazes em ti, Quem me dera poder encontrar O silêncio que fazes por mim. Pelo silêncio se mata, Por silêncio se morre, Tens o meu sangue nas veias, Será que é por mim que ele corre?
(Refrão)
Silêncio é este espaço que há em mim, Onde me escondo para chorar e ser chorado, É o pincel que se desfaz na tua boca, Em qualquer doca do teu seio decotado.
são todas palavras bonitas, porem nenhuma delas é tua... qual é a tua opinião afinal? eu fiz estas perguntas para cada um encontrar as saua respostas ...não as respostas que os outros ja encontraram.
Meninas: Eu vou-vos revelar um segredo. Como sabem, este blog foi feito em vossa honra ... Eu não sabia fazer blogs. Tive que aprender... ainda bem que me aparecem novos desafios. Bem, o que vos quero dizer é que o «blá» que deu origem a este novo tópico, foi só uma experiência ... que eu me esqueci de apagar. No entanto, não imaginam como estou contente por um simples «blá» falhado ter dado origem a reflexões tão importantes!
Quanto ao assunto, mostra-me a experiência que o tagarela só se ouve a ele próprio. O silêncio é imprescindível à reflexão e ao auto-conhecimento.
Qual e o porque de um simples "blá" levar a falar do silêncio? Para mim e o inicio de uma conversa e que por motivos de pensamentos porfundos naquela altura aquela pessoa estava a meditar e nao lhe saiu mais que um mero "blá".
isto leva-nos a pensar que para nos termos de pensar talvez necessitemos de tempo, espaço e calma.
De alguma maneira aquele "blá" pode ser um intuito ao silencio, mas para mim só em ultimo caso, pois um "blá" dá-nos a entender que esta uma conversa em aberto, mas pode ou nao haver espaço para a conversa e os intervenientes necessitem de reflectir. E ai sim, o silencio precede ao uzo das palavras, e se calhar vale mais que elas. pois o seu uzo pode implicar um mero pedido de desculpas, ou entao frases interminaveis.
Consultar o webinar «Ensinar e aprender filosofia no mundo atual»
O Dia Mundial da Filosofia foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Todos os anos ele é comemorado na terceira quinta-feira do mês de Novembro.
Dicionário de Filosofia, Simon Blackburn (Gradiva) Logos, Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia (Verbo)
Galeria
A Morte de Sócrates (Quadro de David, concluído em 1787)
Pensamento do Mês
Não são os que procuram a verdade que são perigosos, mas os que acham que a encontraram. W. Ritschard
A Aprender desde 2007
O http://www.aprendizesdefilosofos.blogspot.com/ apareceu a pensar nos alunos do ex-10º C da ESFA. Graças a eles, este blog manteve-se vivo ao longo de dois anos: os alunos corresponderam e superaram as expectativas. Estamos a iniciar o ano letivo de 2012-13 e o aprendizes continua a servir a mesma finalidade que o viu nascer.
10 comentários:
Qual a finalidade de um "blá"??
Ok?! Blá?!
Falar,... ou ainda "b'lá? à moda do Porto!!!...lol... sinceramente não sei o k dizer... deixou-me sem palavras... Blá, blá,blá... conversa fiada?,
Cheguei
entrei
gostei
e voltarei.
Adoro a frontalidade!
Pepe
Hoje a stora Susana disse uma coisa, na aula, que m deixou a pensar...
" o silencio vale tanto como a palavra"
Ate que ponto nos temos esquecido disso mesmo?
Porque evitamos tanto o silencio? Será medo?
Contudo...
Quando é que nos devemos calar? afinal "quem cala consente".....
por outro "o calado vence" ....
Quem tem razão afinal?
Há uma música do Pedro Abrunhosa que pode ajudar-te na tua pergunta, desde que a interpretes da maneira correcta...
SILÊNCIO
Silêncio é a palavra que habita, que palpita
Toda a música que faço.
É a cidade onde aportam os navios
Cheios de sons, de distância, de cansaço.
É esta rua onde despida a valentia
A cobardia se embriaga pelo aço.
É o sórdido cinema onde penetro
E encoberto me devolvo ao teu regaço.
É a luz que incendeia as minhas veias,
Os fantasmas que se soltam no olhar,
Que te acompanham nos lugares onde passeias,
É o porto onde me perco a respirar.
Silêncio são os gritos de mil gruas,
E o som eterno das barcaças
Que chiando navegam pelas ruas,
E dos rostos que se escondem nas vidraças.
Quem me dera poder conhecer
Esse silêncio que trazes em ti,
Quem me dera poder encontrar
O silêncio que fazes por mim.
Pelo silêncio se mata,
Por silêncio se morre,
Tens o meu sangue nas veias,
Será que é por mim que ele corre?
Somos dois estranhos
Perdidos na paz,
Em busca de silêncio
Sozinhos demais,
Somos dois momentos, (X 2)
Dois ventos cansados,
Em busca da memória
De tempos passados.
Silêncio é o rio que esconde
O odor de um prédio enegrecido,
O asfalto que me assalta quando paro,
Assomado por um corpo já vencido.
Silêncio são as luzes que se apagam
Pela noite, na aurora já despida,
E os homens e mulheres que na esquina
Trocam prazeres, virtudes, talvez Sida.
Silêncio é o branco do papel
E o negro pálido da mão,
É a sombra que se esvai feita poema,
Num grafitti que é gazela ou leão.
Silêncio são as escadas do metro
Onde poetas se mascaram de videntes,
Silêncio é o crack que circula
Entre as ruas eleitas confidentes.
Quem me dera poder conhecer
Esse silêncio que trazes em ti,
Quem me dera poder encontrar
O silêncio que fazes por mim.
Pelo silêncio se mata,
Por silêncio se morre,
Tens o meu sangue nas veias,
Será que é por mim que ele corre?
(Refrão)
Silêncio é este espaço que há em mim,
Onde me escondo para chorar e ser chorado,
É o pincel que se desfaz na tua boca,
Em qualquer doca do teu seio decotado.
(Refrão)
Silêncio...
Relactivamente ao tema Silêncio...
"Temos UMA boca e DOIS ouvidos, mas jamais nos comportamos proporcionalmente."
(Provérbio Chinês)
"Seja dono da sua boca, para não ser escravo de suas palavras!"
"Em boca calada não entra mosca."
(Provérbios Brasileiros)
"Se sua lingua tranformar-se em uma faca, cortará sua boca."
(Provérbio Africano)
Em relação à filosofia...
"O homem comum fala, o sábio escuta, o tolo discute."
(Provérbio Japonês)
"Quem faz perguntas, não pode evitar as respostas."
(Provérbio Africano)
em resposta a marta
são todas palavras bonitas, porem nenhuma delas é tua...
qual é a tua opinião afinal?
eu fiz estas perguntas para cada um encontrar as saua respostas ...não as respostas que os outros ja encontraram.
Em resposta à Helena...
Não é por não serem minhas que as palavras deixam de ser verdadeiras. Aplicam-se, e muito bem, a algumas actitudes que tomamos ao longo do tempo.
Mas se queres saber a minha opinião, eu prefiro a palavra, mas sei respeitar e impor o silêncio quando é devido.
Afinal o que seria de nós se vivessemos num completo silêncio?
O que seria da voz?
Da música?
Contente com a resposta??
Meninas: Eu vou-vos revelar um segredo. Como sabem, este blog foi feito em vossa honra ... Eu não sabia fazer blogs. Tive que aprender... ainda bem que me aparecem novos desafios. Bem, o que vos quero dizer é que o «blá» que deu origem a este novo tópico, foi só uma experiência ... que eu me esqueci de apagar. No entanto, não imaginam como estou contente por um simples «blá» falhado ter dado origem a reflexões tão importantes!
Quanto ao assunto, mostra-me a experiência que o tagarela só se ouve a ele próprio. O silêncio é imprescindível à reflexão e ao auto-conhecimento.
Qual e o porque de um simples "blá" levar a falar do silêncio?
Para mim e o inicio de uma conversa e que por motivos de pensamentos porfundos naquela altura aquela pessoa estava a meditar e nao lhe saiu mais que um mero "blá".
isto leva-nos a pensar que para nos termos de pensar talvez necessitemos de tempo, espaço e calma.
De alguma maneira aquele "blá" pode ser um intuito ao silencio, mas para mim só em ultimo caso, pois um "blá" dá-nos a entender que esta uma conversa em aberto, mas pode ou nao haver espaço para a conversa e os intervenientes necessitem de reflectir. E ai sim, o silencio precede ao uzo das palavras, e se calhar vale mais que elas. pois o seu uzo pode implicar um mero pedido de desculpas, ou entao frases interminaveis.
Postar um comentário