Certos homens amarrados
Sujeitos à escuridão
Nem o pescoço viravam
Prisioneiros eles são.
Atrás deles está o muro
Que os proíbe de ver
Algo sólido e real
Pessoas a conviver.
A fogueira que ardia
Era a luz que projectava
Tudo o que lá havia
Tudo o que lá passava.
Era o eco que falava
Que ouvia os seus medos
E era a sombra que lá estava
Que guardava os seus segredos.
Certa vez há uma saída
De um certo prisioneiro
Que ganhara a liberdade
Deste modo, o primeiro.
Renasceu da ignorância
De um buraco tenebroso
Agora o sol lhe iluminava
Um caminho para si novo.
A força dos hábitos adquiridos
O impedia de olhar
Para o que existia
E o fazia duvidar.
Mas aos poucos as lembranças
Da caverna e das correntes
Foi um pouco apagada
Por novas formas e gentes.
Foi este o conhecimento
Que o Sol lhe transmitiu
E assim ele percebia
Como tudo existiu.
Vendo a sua condição
lamentava os amigos
Pois ele estava em liberdade
E os outros estavam cativos.
Por causa daquelas trevas
Da caverna escura e fria
Preferia viver pobre
Que voltar à agonia.
Mas se ele lá voltasse
E visse o que se passou
De certeza que diria
Que ali nada mudou.
Nisto os outros presioneiros
Ouvindo o que ele dizia
Já não queriam vir para fora
Pois nem o esforço valeria.
E se eles fossem soltos
Dúvidas não restariam
Que apanhavam o pobre homem
E mais tarde o matariam!
Joel
20 sombras
EM BREVE, outras publicações ...
domingo, 30 de dezembro de 2007
Entrem com o pé direito!
domingo, 16 de dezembro de 2007
Alegoria da Caverna
Olá meninos!
A ideia é "postar" aqui os vossos trabalhos sobre a Alegoria da Caverna. Algum de vós se opõe?
A ideia é "postar" aqui os vossos trabalhos sobre a Alegoria da Caverna. Algum de vós se opõe?
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Temos experiência da liberdade?
O livre-arbítrio é uma ilusão?
Que quer dizer isto?
«Supõe que estás na bicha de uma cantina e que, quando chegas às sobremessas, hesitas entre um pêssego e uma grande fatia de bolo de chocolate com uma cremosa cobertura de natas. O bolo tem bom aspecto, mas sabes que engorda. Ainda assim, tiras o bolo e come-lo com prazer. No dia seguinte vês-te ao espelho, ou pesas-te, e pensas: "Quem me dera não ter comido o bolo de chocolate. Podia ter comido antes o pêssego."
"Podia ter comido antes o pêssego."
Que quer isto dizer?»
«Supõe que estás na bicha de uma cantina e que, quando chegas às sobremessas, hesitas entre um pêssego e uma grande fatia de bolo de chocolate com uma cremosa cobertura de natas. O bolo tem bom aspecto, mas sabes que engorda. Ainda assim, tiras o bolo e come-lo com prazer. No dia seguinte vês-te ao espelho, ou pesas-te, e pensas: "Quem me dera não ter comido o bolo de chocolate. Podia ter comido antes o pêssego."
"Podia ter comido antes o pêssego."
Que quer isto dizer?»
Thomas Nagel, Que quer dizer tudo isto?, Lisboa, Gradiva, p. 46
Que quer isto dizer?
* Que podias ter feito algo diferente daquilo que realmente fizeste?
* Que a tua escolha foi determinda à partida?
* Que a tua escolha foi meramente casual?
domingo, 9 de dezembro de 2007
Liberdade e Determinismo
Liberdade e Determinismo
Olá Meninos:
Espero que todos se estejam a preparar para o grande debate on-line sobre «Determinismo e Liberdade», terça-feira às 12 h.
Aqui fica esta imagem, para irem "aquecendo os motores". Não esqueçam o T.P.C. que também ajuda: ler e reflectir sobre as pg.s 54 e 55 do nosso manual.
Até terça.
Olá Meninos:
Espero que todos se estejam a preparar para o grande debate on-line sobre «Determinismo e Liberdade», terça-feira às 12 h.
Aqui fica esta imagem, para irem "aquecendo os motores". Não esqueçam o T.P.C. que também ajuda: ler e reflectir sobre as pg.s 54 e 55 do nosso manual.
Até terça.
Dia Internacional dos Direitos Humanos
10 de Dezembro
O dia 10 de Dezembro foi proclamado, em 1950, pela Organização das Nações Unidas, "Dia Internacional dos Direitos Humanos", com o objectivo de alertar os governantes de todo o mundo para o cumprimento da Declaração Universal e assegurar a igualdade de todos os cidadãos e todas as cidadãs, o direito a uma vida digna, o direito ao trabalho e à segurança, o direito à saúde e à educação, o respeito pela diversidade e pela dignidade de todas as pessoas.
Dita o Artigo 1º:
«Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade».
Que tipo de razão é a humana?
A fraterna, a solidária?
Ou a egoista? A opressora? A que tortura, que discrimina, que mata?
10 de Dezembro
O dia 10 de Dezembro foi proclamado, em 1950, pela Organização das Nações Unidas, "Dia Internacional dos Direitos Humanos", com o objectivo de alertar os governantes de todo o mundo para o cumprimento da Declaração Universal e assegurar a igualdade de todos os cidadãos e todas as cidadãs, o direito a uma vida digna, o direito ao trabalho e à segurança, o direito à saúde e à educação, o respeito pela diversidade e pela dignidade de todas as pessoas.
Dita o Artigo 1º:
«Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade».
Que tipo de razão é a humana?
A fraterna, a solidária?
Ou a egoista? A opressora? A que tortura, que discrimina, que mata?
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