A Filosofia é, frequentemente, vista como a "parente pobre" das disciplinas. Ela não é uma disciplina de exame ... e, por isso, "não mete medo". Aparentemente, também não fornece qualquer tipo de contributo relevante para a formação técnica e prática dos alunos ... Considerá-la como a disciplina «com a qual e sem a qual, nós ficamos tal e qual» não parece grande ofensa ... Se assim é, justifica-se a comemoração de "um" Dia Internacional da Filosofia? Em 2007, por altura do Dia da Filosofia, M. Koïchiro Matsuura,Director-Geral da UNESCO, afirmava: «(...)o Dia da Filosofia é, antes de mais, um exercício colectivo de pensamento livre, racional e informado, sobre os grandes desafios do nosso tempo.» O desafio não é fácil...
Fácil também não foi a tarefa dos alunos do 10ª A que tiveram que "vestir" a pele de um verdadeiro filósfofo. Eles enfrentaram o desafio colocado pela WEBQUEST
«A Alegoria da Caverna».
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Clube dos Poetas Mortos

Prontos para a tarefa? Então vamos lá!
Se precisarem de recordar o essencial do filme, cliquem aqui para aceder a um breve resumo.
Deixem a vossa reflexão nos comentários.
Não esqueçam que o objectivo é escrever um texto sobre o filme que visualizámos, procurando relacioná-lo com:
- A tomada de posição em Filosofia;
- A filosofia como actividade crítica e a análise das nossas crenças;
- A filosofia como "pensar por si próprio"
Já agora, reparem que nós não estamos só. Há quem se ocupe das mesmas questões. Ora espreitem ...
Optei por seleccionar a imagem que vêem em cima, porque, em meu estender, ela "carrega" o significado do filme. Ela ilustra a "cena final". Tiveram que a comentar no guião de visionamento do filme. Recordam-se? No entanto, podem fazer outras sugestões: que imagem escolheriam para "resumir" o filme?
Fico à espera ... Bom trabalho.
Título Original:
"Dead Poets Society" (1989)
Realização:
Peter Weir
Argumento:
Tom Schulman
Actores:
Robin Williams – John Keating
Robert Sean Leonard – Neil Perry
Ethan Hawke – Todd Anderson
Josh Charles – Knox Overstreet
Gale Hansen – Charlie Dalton
domingo, 25 de outubro de 2009
Exercício de Análise Filosófica de Texto (2)

José Saramago,
Transcrição e adaptação de excertos do vídeo in http://videos.publico.pt/Default.aspx?Id=b6d10b87-76db-4fc3-aa99-76c4cbf74d80
[Clicar aqui para ver o video]
Questionário:
1. Diga qual é o tema do texto.
2. Formule claramente o problema tratado no texto.
3. Apresente a tese do autor.
4. Estamos perante um caso de «Liberdade de expressão» ou «Provocação»?
Diga qual é a sua posição e apresente as suas razões.
sábado, 17 de outubro de 2009
Testes à porta!

Ei! Ei! A dormir em cima dos livros??? Toca a despertar!
Olá meninos da ESSPS!
Os primeiros testes estão à porta. É preciso organizar o nosso tempo para o rentabilizar da melhor maneira e pôr as matérias em ordem. Quando as dúvidas surgirem, podes contar com este cantinho. Deixa aqui as tuas questões que eu depois passo por cá para te dar uma mãozinha!
Bom estudo!
sábado, 10 de outubro de 2009
Exercício de Análise Filosófica de Texto (1)
Objectivo e aplicação deste exercício: ....
Benjamin Franklin (Boston, 17 de Janeiro de 1706 — Filadélfia, 17 de Abril de 1790) foi um jornalista, editor, autor, maçom, filantropo, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata, inventor e enxadrista ianque, que foi também um dos líderes da Revolução Americana, e é muito conhecido pelas suas muitas citações e pelas experiências com a electricidade.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Benjamin_Franklin
Se os animais se comem uns aos outros, por que razão não devemos comê-los? Perderíamos chamar a este argumento «a objecção de Benjamin Franklin». Franklin conta na sua Autobiografia que foi durante um certo tempo vegetariano; mas a sua abstinência de carne terminou quando viu alguns amigos a prepararem-se para fritar um peixe que tinham acabado de fritar. Quando abriram o peixe, descobriram que tinha no interior peixes mais pequenos. «Bem», disse Franklin para si mesmo, «se vocês se comem uns aos outros, não vejo por que motivo não vos podemos comer» e começou a fazê-lo.
Franklin era pelo menos honesto. Ao contar esta história confessa que só se convenceu da validade desta objecção quando o peixe já estava na frigideira e cheirava «admiravelmente bem»; e observa que uma das vantagens de ser uma «criatura racional» é que se pode encontrar uma boa razão para tudo aquilo que se quiser”. As respostas que se podem dar a esta objecção são tão obvias que o facto de Franklin a ter aceitado são mais reveladoras do seu gosto por peixe frito que dos seus dotes de raciocínio. Para começar, a maioria dos animais que matam para comer não seriam capazes de sobreviver, se não o fizessem, ao passo que nós não temos necessidade de comer a carne dos animais. Além disso, é curioso que seres humanos, que normalmente pensam que o comportamento dos animais é «animalesco», usem um argumento, quando lhes convém, que implica que devemos procurar orientação moral nos animais. No entanto, o aspecto mais decisivo é que os animais não humanos não são capazes de considerar as alternativas de que dispõem ou de reflectir na ética da sua alimentação. Dá que seja impossível responsabilizar ao animais por aquilo que fazem ou julgar que, por causa das mortes que provocam, «merecem» ser tratados do mesmo modo. Quem lê estas linhas, por outro lado, tem de ter em consideração a justificação dos seus hábitos alimentares. Não podemos fugir s responsabilidades imitando seres que são incapazes de fazer essa escolha.
P. Singer, Ética Prática, Gradiva, Lisboa, 2000
1. Diga qual é o tema do texto.
2. Formule, sob a forma de uma questão, o problema tratado no texto.
3. Enuncie o argumento de Benjamin Franklin.
4. Apresente a tese de Peter Singer.
5. Sintetize os contra-argumentos apresentados por Singer.

Se os animais se comem uns aos outros, por que razão não devemos comê-los? Perderíamos chamar a este argumento «a objecção de Benjamin Franklin». Franklin conta na sua Autobiografia que foi durante um certo tempo vegetariano; mas a sua abstinência de carne terminou quando viu alguns amigos a prepararem-se para fritar um peixe que tinham acabado de fritar. Quando abriram o peixe, descobriram que tinha no interior peixes mais pequenos. «Bem», disse Franklin para si mesmo, «se vocês se comem uns aos outros, não vejo por que motivo não vos podemos comer» e começou a fazê-lo.
Franklin era pelo menos honesto. Ao contar esta história confessa que só se convenceu da validade desta objecção quando o peixe já estava na frigideira e cheirava «admiravelmente bem»; e observa que uma das vantagens de ser uma «criatura racional» é que se pode encontrar uma boa razão para tudo aquilo que se quiser”. As respostas que se podem dar a esta objecção são tão obvias que o facto de Franklin a ter aceitado são mais reveladoras do seu gosto por peixe frito que dos seus dotes de raciocínio. Para começar, a maioria dos animais que matam para comer não seriam capazes de sobreviver, se não o fizessem, ao passo que nós não temos necessidade de comer a carne dos animais. Além disso, é curioso que seres humanos, que normalmente pensam que o comportamento dos animais é «animalesco», usem um argumento, quando lhes convém, que implica que devemos procurar orientação moral nos animais. No entanto, o aspecto mais decisivo é que os animais não humanos não são capazes de considerar as alternativas de que dispõem ou de reflectir na ética da sua alimentação. Dá que seja impossível responsabilizar ao animais por aquilo que fazem ou julgar que, por causa das mortes que provocam, «merecem» ser tratados do mesmo modo. Quem lê estas linhas, por outro lado, tem de ter em consideração a justificação dos seus hábitos alimentares. Não podemos fugir s responsabilidades imitando seres que são incapazes de fazer essa escolha.
P. Singer, Ética Prática, Gradiva, Lisboa, 2000
1. Diga qual é o tema do texto.
2. Formule, sob a forma de uma questão, o problema tratado no texto.
3. Enuncie o argumento de Benjamin Franklin.
4. Apresente a tese de Peter Singer.
5. Sintetize os contra-argumentos apresentados por Singer.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Indo eu, indo eu a caminho de ...

Olá meninos da ESFA!!!
Cá estamos nós a iniciar um novo ano lectivo! Toca a estudar que este ano não vai ser "pera doce". E ainda por cima as saudades da filosofia são tantas!!!!
Eu cá estou, em S. Pedro do Sul, pronta para conhecer uma escola nova. Deixo-vos AQUI o link para darem uma espreitadela! Vou ter montanhas de alunos novos. Vão aparecendo por aqui ... Quem sabe se não acabamos por fazer um debate filosófico "on line" ... Estudem muito e deixem lá isso das "cabulas" ... já não se usa ...
Beijinhos!
terça-feira, 12 de maio de 2009
Iupiiiiiiiiii! Último Teste!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Estudo, logo tenho dúvidas ...

Quem estiver interessado, pode fazer uma leitura selectiva do artigo http://criticanarede.com/epi_descartes2.html (principalmente a partir do título «A dúvida cartesiana»).
Bom estudo.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Violência no Namoro ... dá que pensar

Já volto, para a questão da violência no namoro ....
sábado, 17 de janeiro de 2009
Lá vêm os testes...

O tempo repete mas renova. E vai pondo à nossa disposição estas "modernices". Onde é que isto já se viu? Tirar dúvidas pela net??? No "meu tempo" não havia nada disto ...
Então venham elas, que são muito bem-vindas!
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Trabalho-Projecto : 11º ano

É bom recordar o que é um trabalho-projecto(consultem as sugestões patentes na pg. 34 do programa, por exemplo) e os critérios da sua avaliação. Então mão-à-obra!
Aqui ficam os temas propostos pelo nosso programa:
Temas/Problemas da cultura científico-tecnológica
Opção por UM tema/problema.
- A ciência, o poder e os riscos
- A construção histórico-social da ciência
- O trabalho e as novas tecnologias
- O impacto da sociedade da informação na vida quotidiana
- A industrialização e o impacto ambiental
- A investigação científica e os interesses económico-políticos
- A tecnociência e a ética
- A manipulação genética
- Outros (façam voçês as vossas sugestões ...)
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Concurso «Jogos Lógicos»

O grande vencedor foi o aluno Ricardo Pereira, n.º 19, do 11.º D. Parabéns Ricardo!
A sessão de entrega do prémio e dos certificados de participação terá lugar na próxima segunda-feira.
O desafio que a seguir se apresenta foi o que mais dificuldades colocou aos participantes.

Quatro homens estão enterrados até ao pescoço num plotão de fuzilamento e dizem-lhes que têm dois minutos para alguém gritar a cor do seu próprio chapéu. Se ficarem em silêncio ou se alguém gritar a cor errada, todos serão fuzilados. Os homens sabem apenas que existem dois chapeús brancos e dois chapeús pretos. Os homens 1 e 2 só conseguem ver a parede. O homem 3 consegue ver o homem 2 e a parede. O homem 4 consegue ver o homem 3, o 2 e a parede. Os homens não podem falar entre eles e só conseguem olhar para a frente. Qual dos quatro homens estará em condições de acertar na cor do seu próprio chapéu ao fim de, pelo menos, um minuto?
Vamos fazer uma nova tentativa e resolver com sucesso este enigma?
Deixem aqui as vossas respostas. Em breve será publicada a solução correcta.
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